sábado, 29 de novembro de 2008

Morte.

Entre falta de tempo e falta de vontade aqui vos digo, não há nada garantido nesta vida que não a morte. O resto é sempre uma incógnita que vamos desvendando com o passar do tempo.
Uns dizem acreditar na vida através da morte, outros dizem que quando acaba, acaba.
Eu não sei, mas gostava de saber.
Sinceramente, se é tão mau assim porque é ninguem volta de lá?
E mesmo os que dizem voltar, porque é que não se lembram de como é? Não sei.
Uma pergunta: Porque todos pensam na morte, em vez de aproveitarem a vida?
Pensem nisso.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

De volta

Estou de volta. Há muito tempo que não dormia uma noite descansado. Agora que voltei a casa, que voltei para junto dos meus, já consigo dormir uma noite seguida. Sinto-me em paz, mesmo no meio dos problemas que atravesso.. e isso acontece porque finalmente me sinto feliz. Simplesmente por estar junto da minha família e dos meus amigos.
Foi bom voltar e ver alegria pelo facto de estar de volta. Obrigado a todos.
E a quem não tenha agradado a minha volta.. já deviam saber o que vou dizer.
Não preciso de vocês.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Aos conselheiros

Dizem que a vida é feita de altos e baixos. De momentos bons e momentos maus.
Que devemos saber aproveitar os bons momentos e tirar o melhor proveito e as melhores liçoes de vida dos maos.
Pois olhem que isso é tudo muito bonito quando não é connosco. É muito bonito dizer a toda a gente "tens que ser forte e andar para a frente". Agora é mais bonito quando tu consegues dar o exemplo o que raramente acontece.
Ora vamos lá a ver. Amigo X te m um problema, nós dizemos logo "epa não te preocupes tudo se ha-de resolver. Não penses nisso, tens que te divertir e andar para a frente.".
Engraçado que quando se deparam com um problema semelhante andam todos às aranhas sem saber o que fazer e aquilo que acabaste de dizer ao amigo X não serve para ti.
Se não conseguem ter essas atitudes porque dizem então aos outros para as terem?
Deixem-se de ideias. Dar conselhos é facil. Díficil é seguir os teus próprios conselhos.
E quem pensa de maneira diferente? Já deviam saber o que penso..
Não preciso de voces.

domingo, 16 de novembro de 2008

Sina.

É engraçado, para não dizer hilariante. Parece destino. Parece uma sina. Sempre que as coisas te estão a começar a correr bem, acontece alguma coisa que te manda de novo para o mesmo buracao de onde andas a tentar sair há tanto tempo.
Nunca vos aconteceu? Pois, é uma constante. E que fazemos nós? Das duas uma, ou te entregas a essa sorte, já que vai ser sempre a mesma, ou fazes alguma coisa sobre isso e voltas a construir essa escada interminável, só para voltares a cair quando estás quase livre de novo. Porque volta a acontecer. Quando estás a levantar a cabeça, acontece alguma.
Sinceramente, chega a um ponto em que começas a questionar se fizeste alguma coisa a alguém.
Pelo menos é como me tenho sentido ultimamente. Chegas a um ponto em que já só pensas em fugir de tudo, desaparecer.
Há quem chame a isso uma depressão, há quem chame fraqueza de espírito, há quem lhe chame desistir. É o que me tem apetecido fazer.
Mas no entanto, não o faço. Porquê?
Porque sei que ainda tenho quem me ame, quem me queira bem. Quem olhe para mim com respeito apesar da situação que estou a passar.
Meus amigos, vocês sabem quem são, e mais uma vez vos agradeço.
Tenho também 3 motivos importantes, que me fazem lutar. Que apesar de tudo, me fazem sentir feliz e necessário.
És tu sim, aquela que me atura apesar de tanto sofrer às minhas custas. Aquela que me entende apesar das asneiras que tenho feito na vida, e principalmente, aquela que largou uma vida bem melhor, tudo para me seguir para dentro deste buraco.
Não sabes o quão importante és para mim. Tu e esses dois milagres que me deste.
E apesar de tudo o que já aconteceu entre nós, de todas as tentativas que eles fizeram para nos separar, continuas comigo, no meu coração. Continuas a crer em mim, continuas a saber que eu dou tudo o que tenho, e o que não tenho para tentar, ao menos tentar que sejas feliz.
É por ti que eu luto, e é a ti que agradeço a dádiva da felicidade. É a ti que agradeço por estar vivo, porque afinal, és tu que dás tudo por mim.
Obrigado por me amares. À minha maneira, tento retribuir esse sentimento todos os dias, e vou tentar sempre, nunca vou desistir de ti, de te fazer feliz.
Para não tomar mais o tempo de ninguém, deixo apenas um conselho.
Lutem por vós. Lutem pelo que vos é importante, nunca desistam. Porque é disso que a vida é feita. Dos amigos que temos, das pessoas que nos respeitam simplesmente pelo que somos. Lutem pela vossa felicidade. E aqueles que não nos respeitam.. podemos sempre retribuir com quatro simples palavras:
Não preciso de vocês.

sábado, 15 de novembro de 2008

Pessoas.

Um mundo surdo. Um mundo cego. Um mundo onde cada um olha para o seu próprio umbigo.
É neste mundo que vivemos, quer queiramos admiti-lo ou não. É neste mundo que vamos viver enquanto continuar a haver certos tipos de pessoas.
Pessoas que abusam da tua amizade. Pessoas que abusam da tua paciência. Pessoas que pensam que és estúpido mas não os têm no sítio para te dizer na tua cara. Pessoas que te admiram mas não o querem admitir. Pessoas que sentem inveja da tua vida, por pior que ela seja, simplesmente dado o facto que tens o que eles não terão no momento. Pessoas que anseiam por poder, por manipular os outros.
Ninguém me diga que há coisas que são mesmo assim, porque isso é mentira. As coisas nunca são bem assim. Podemos sempre ser sinceros, e quem não gosta é porque tem o rabo preso. Todos se querem fazer melhores que os outros. Pergunto eu, porquê?
Porquê queremos ser melhores que os outros, porquê essa necessidade? Eu não sou melhor que ninguém, nem ninguém nunca há-de ser melhor que eu.
Tenho os meus defeitos e qualidades como toda a gente.
A quem me inveja... quatro palavras.
Não preciso de vocês.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sentimentos

Olá a todos. Para abrir este local de expressao, gostava de vos falar de um acontecimento que mudou a minha vida em vários sentidos. Um acontecimento que me fez crescer, rir, chorar, pensar, entre tantos outras acções e sentimentos que qualquer pessoa pode ter.
Esse acontecimento foi a minha partida para terras Holandesas.
Não, como alguns poderão pensar, não vim para aqui para a aventura das drogas e das ruas vermelhas. Não vim de férias, nem muito menos de animo leve.
Estou nesta terra há mais de um ano e uma coisa vos digo, caros amigos. Não é fácil. E passo a explicar.
Primeiro ponto: já dizia na primeira música que aprendi a tocar.. é díficil estar tão longe de quem nos viu nascer. Largar uma mãe é complicado para todos nós, particularmente quando vais para 2000 e tantos quilómetros de distância. Não podes visitar a tua mãe, a tua família.. quando queres e bem te apetece. Não há-de doer menos a uma mãe cujo filho sai de casa para organizar a sua vida noutro lado, mas é diferente quando se vai visitar os pais todos os fins de semana, ou mesmo uma vez por mês.
Segundo ponto: emigração para enriquecer? Isso já não existe há muito tempo. Largas tudo na busca de uma vida melhor e só encontras dificuldades. Dificuldades que, se não tens sorte, crescem de dia para dia.
Há quem diga que a sorte também se procura.. e que se as coisas não correm melhor, simplesmente não estás a tentar o suficiente. Deixem que vos diga, não podiam estar mais errados. Quando corre mal..
E para não vos tomar mais tempo.. e até porque depois não tenho o que escrever... o momento que mais dói. O momento em que por circunstâncias maiores, prioritárias, a tua família tem que voltar e tu ficas cá. É o pior momento, não há nada que descreva o momento em que ficas completamente sozinho, e és arrancado da única coisa que te fez largar tudo. É díficil amigos.. muito díficil.
Por fim, uma mensagem: Ana, tiveste que ir, eu compreendo porquê meu amor. Não há amor igual ao amor de uma mãe, nem medo igual ao de a perder sem dizer adeus. Quero que saibas que te amo com toda a força do meu ser, e estar longe de ti, dos nossos filhos, simplesmente me dói na alma.
Por fim, aproveito para agradecer a todos os que me têm apoiado nesta aventura, por mais espinhosa que ela tem sido.
E aos que se esqueceram, tenho quatro palavras:
Não preciso de vocês.